Homenagem no GP de São Paulo celebra 30 anos do legado do piloto brasileiro
Na manhã deste domingo, 3 de novembro, o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 começou sob um clima tenso e chuvoso. O Autódromo de Interlagos despertou envolto por uma garoa constante, e a sessão qualificatória foi marcada por cinco bandeiras vermelhas, sinalizando que as condições difíceis de pista seriam um desafio para os pilotos.
A jornada não se limitava apenas à competição; havia também uma homenagem planejada para celebrar os 30 anos do legado de Ayrton Senna. Inicialmente marcada para o sábado, a homenagem foi adiada devido ao temporal, mas nem mesmo a chuva intensa afastou os milhares de fãs ansiosos para testemunhar o tributo especial. O piloto britânico Lewis Hamilton, que sempre declarou Senna como seu herói, teve o privilégio de pilotar a icônica McLaren MP4/5B, com a qual o brasileiro conquistou o bicampeonato mundial em 1990.
“Senna está presente hoje”, comentou um jornalista logo nas primeiras horas do dia, na sala de imprensa. A sensação de nostalgia foi palpável para quem observava atentamente as voltas cuidadosas de Hamilton na pista molhada de Interlagos, um circuito que Senna dominava como poucos.
Ao completar as voltas, Hamilton ergueu a bandeira do Brasil, repetindo o gesto que Senna eternizou. A combinação do Tema da Vitória e da narração de Galvão Bueno trouxe à tona fortes emoções, e muitos no autódromo não contiveram as lágrimas.
Entre o público emocionado estava José Luiz Rodrigues, um fã que comemorou seu aniversário de 46 anos em Interlagos. Com os olhos cheios de emoção, ele declarou que esse momento ficará para sempre em sua memória, descrevendo a homenagem a Senna como o presente de aniversário perfeito: “Esse tributo nos faz lembrar de tempos inesquecíveis.”